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Investimentos

25 de Setembro de 2018 as 21:09:21



O MERCADO 3ª feira Dólar estável em R$ 4,0831 Ibovespa proximo de 80.000 pts


Diário de Mercado na 3ª feira, 25.09.2018
 
Pregão abre tenso, mas pessimismo se atenua ao longo do dia
 
Comentário.
 
Apesar da abertura dos negócios em clima de apreensão oriundo dos desdobramentos no âmbito eleitoral doméstico, ao longo da sessão o viés negativo foi se dissipando gradativamente.
 
Houve recuo das bolsas de Nova York, direcionado pelas questões comerciais entre EUA e China, mas mesmo assim a bolsa brasileira avançou, calcada na performance de empresas ligadas a commodities.
 
Já nos mercados de câmbio e juros, as performances ficaram em predominante estabilidade, ambos compartilhando movimento de abertura sob stress, e alívio no desenrolar da sessão. Na agenda econômica, a Ata do Copom foi o destaque, mas com poucas novidades.
 
Ibovespa.
 
Pressionada na abertura por conta de leituras desfavoráveis quanto à dinâmica eleitoral, a bolsa brasileira reagiu na sequência, com ganhos vindo principalmente de companhias ligadas a commodities metálicas como Vale, e as do setor siderúrgico, antagonizando com o setor financeiro, que amargou perdas moderadas.
 
O movimento de recuperação se deu apesar do sinal negativo vindo das bolsas norte-americanas, que recuaram na esteira de apreensão com a guerra comercial EUA x China, bem como dados econômicos fracos da agenda do dia.
 
O Ibovespa encerrou aos 78.630 pts (0,83%), acumulando -1,02% na semana, 2,55% no mês, 2,92% no ano e 5,62% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 9,85 bilhões, sendo cerca de R$ 9,61 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 21 (último dado disponível), houve ingresso líquido de R$ 744,424 milhões em capital estrangeiro na bolsa, elevando o saldo positivo acumulado em setembro para R$ 1,414 bilhão. No ano, há evasão líquida de R$ 1,573 bilhões.  
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, a ata relativa à mais recente reunião do COPOM Comitê de Política Monetária salientou o que a autoridade pontuou como “riscos assimétricos”.
 
Para o Comitê, apesar da atividade econômica se mostrar ainda aquém do esperado, o que sugere uma política monetária expansionista por prazo mais prolongado, o balanço de riscos inclui fatores externos, como uma maior aridez a mercado emergentes, e risco à condução de reformas estruturais.
 
No âmbito inflacionário, a ata destaca que a dinâmica vivida no episódio da greve dos caminhoneiros se mostrou de fato passageiro, e que os atuais níveis são condizentes com a expectativa dentro da meta. 
 
Câmbio e CDS.
 
O cenário externo, embora tenha permanecido no foco com a questão comercial EUA x China exerceu influência limitada no câmbio, enquanto a movimentação eleitoral doméstica ditou o tom, ao menos na abertura, que foi negativa para o real. Ao longo da sessão, entretanto, houve devolução do prêmio da divisa norte-americana ante a brasileira.
 
O dólar fechou cotado a R$ 4,0831 (0,01%), acumulando 1,05% na semana, 0,22% no mês, 23,40% no ano e 29,02% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos ficou estável a 268 pts.
 
Juros.
 
Após a leitura menos favorável pelo mercado do cenário eleitoral ter pesado pela manhã, os juros futuros devolveram prêmios ao longo do dia, encerrando em predominante estabilidade ao longo da curva a termo.   
 
Para a semana.
 
No Brasil, destacam-se dados do mercado de crédito (quarta-feira), RTI do Bacen e IGP-M (5ª feira), resultado primário e nominal do setor público consolidado e taxa de desemprego (6ª feira).
 
Externamente, nos EUA, destaque para decisão de juros pelo Fomc (quarta-feira), a terceira prévia do PIB, consumo pessoal e pedidos de bens duráveis (quinta-feira) e núcleo do PCE (sexta-feira), dia que também contém o PIB do Reino Unido.  
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 2ª feira, 24.09.2018, preparado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos





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